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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Um imã de confusão?

Na última terça-feira, dia 29/06, fiz uma participação no programa 2 no banco, da Band, onde tive o prazer de dividir o estúdio com meu velho amigo Ivan Zimmermann (@ivanzm) e meu novo amigo Celso Miranda (@celsomiranda). Em meio às palhaçadas e brincadeiras do programa (aliás, vocês já perceberam como a Rede Bandeirantes está desenvolvendo uma veia cômica? CQC, É tudo improviso, programa novo com o Marco Luque e agora o 2 no Banco) surgiu o assunto futebol americano e, não sei porque cargas d’agua, falamos do Michael Vick. O Celso rapidamente fez uma brincadeira (numa boa e de acordo com o tom do programa) generalizando e encaixando os jogadores de futebol americano num esteriótipo de briguentos e encreiqueiros. Eu tentei rebater e falei que o Vick era 1 entre os quase 1700 atletas inscritos anualmente na NFL. Tentei falar sério num programa de brincadeira, não fui ouvido. O programa continuou…

Um pouco mais ao norte, lá nos EUA, mais especificamente na Virginia, o senhor Michael Vick, apenas alguns dias antes da nossa discussão de suas peripércias, estava prestes a aprontar mais uma das suas.
Depois de passar um bom tempo atrás das grades, pagando pelo crime de tortura de animais e promoção de rinhas de cachorros, ter sua carreira quase arruinada, eu pensava que, o outrora sensação da NFL, 1st pick overall, Michael Vick teria aprendido sua lição, se manteria fora de encrencas e só sairia de casa para os treinos, jogos e para missa do domingo. Ledo engano!

Sempre imprevísvel, como suas corridas pelo meio da defesa adversária, Vick, estava comemorando seu aniversário quando o tumulto começou. Não posso falar muito, afinal os fatos ainda estão sendo apurados, as fitas de segurança do bar ainda estão analisadas e os depoimentos ainda estão colhidos. O que posso afirmar é o que já foi publicado – o nome do Michael Vick esta mais uma vez envolvido em confusão e, aparentemente, ele esteve indiretamente envolvido em um tiroteio. Num primeiro depoimento, seu advogado disse que ele havia saído 30 minutos antes do tiroteio, mas as fitas de segurança mostram que ele saiu cerca de 3 minutos antes do pipoco começar. E mais, a vítima do tiroteio foi um dos envolvidos no caso de tortura contra animais, no qual Vick foi condenado. E aí, o que pensar?

Eu penso no bondoso Tony Dungy que “adotou” Vick, aconselhou e, de certa maneira, assinou embaixo da recuperação do camisa 7 dos Eagles. Teria Tony feito a coisa certa?

Ainda não podemos afirmar o envolvimento do cara, mas que o Vick transformou-se num imã de confusão nos últimos anos, disso não há dúvidas. Infelizmente, ele tem servido como exemplo ruim, daqueles que se espalham muito mais rápido do que os bons. Enquanto nós, que estudamos e vivemos o dia a dia do futebol americano, vemos centenas de jogadores dedicando seu tempo e fortuna para ajudar os outros, caras como Vick, ao se meterem em um encrenca após a outra, é que fazem a fama. Uma pena!

Para o Futebol Americano nacional, fica a dica: livrem-se dos “Michael Vick” enquanto é tempo! Aproveitem que ainda somos enbrionários e podemos crescer sem os encrenqueiros, bagunceiros e polêmicos.

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